sábado, 18 de dezembro de 2010
Na janela de meu quarto
Na janela de meu quarto, vendo a chuva que cai sobre a Terra lavando tantos problemas, sofrimento, dor e tristeza, imagino um mundo perfeito, um mundo ao qual não existissem mentiras, angústias entre tantas outras coisas que nos ferem. Penso que seria muito melhor se não fosse necessário matar para fazer justiça, onde as doenças criadas pelo nosso povo se querem fossem aparecer em momento algum, onde pudéssemos sair de casa sem medo de não voltar, onde as pessoas só pensassem no bem de todos.
Na janela de meu quarto, vendo o campo molhado da chuva que caiu brilhando como o orvalho das manhãs, imagino um mundo lindo, um mundo ao qual não existissem a pobreza, a miséria dos nossos irmãos entre tantas outras coisas que fazem a humanidade ser tão medíocre a ponto de enganar a própria existência para ser uma falsa pessoa.
Penso que chegaríamos perto de criar esse mundo se todos trabalhassem juntos, como uma cooperativa mundial onde toda população mundial fizesse parte, onde ao deitar na cama pudéssemos nos sentir realizados depois de um dia tranqüilo.
Na janela de meu quarto, vendo o sol formar um arco-íris tão belo que suas cores parecem formar sons que agradam a qualquer um, imagino um mundo ao qual a felicidade e alegria existissem em abundância, um mundo que rimos por qualquer motivo, passando toda energia a nossos semelhantes. Penso que para realizarmos esse sonho, bastaria o sorriso estar estampado no rosto de cada indivíduo, passando tudo de bom, onde rir fosse o melhor e único remédio para qualquer coisa, onde ser feliz fosse a única importância para alguém, onde ao levantar cedo olhássemos para nós mesmos e nos presenteássemos com um lindo sorriso reluzente.
Na janela de meu quarto, vendo o dia se pôr para outras pessoas trazendo toda a pureza e romantismo da noite, imagino um mundo ao qual ajudar o próximo fosse mais importante que ajudar a nós mesmos, um mundo que desse a vida por um estranho. Penso que para isso não passar de uma utopia aos olhos dos pessimistas fosse necessário cada otimista provar isso a cada um que não acreditasse que esse mundo pode existir, onde vidas não fossem irrelevantes aos olhos de quem tem poder, onde todo motivo de nossa existência fosse provarmos pra nós mesmos o valor de nossa misericórdia e perdão, onde ao cair da tarde nos concedermos um obrigado por ser como fossemos.
Na janela de meu quarto, ao ver a lua clarear a imensa
escuridão que havia tomado minha vida, imagino que para realizarmos todos nossos sonhos bastasse realizarmos qualquer ação pensando como se fossemos viver para o resto da vida com nossas conseqüências, sendo boas ou ruins.
09/05/2010
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